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Unidade de referência tecnológica de leite será implantada em Alto Araguaia


Atividades contarão com suporte da equipe técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer)

Por Réulliner Rodrigues | Assecom AIA

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Unidade de referência tecnológica de leite será implantada em Alto Araguaia

Foto: Empaer - Alto Araguaia

Produtores da cadeia leiteira em Alto Araguaia (415 km de Cuiabá) contarão com assistência técnica e investimento por meio da implantação de Unidade de Referência Tecnológica (URT). Após envio de projeto à Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), o município foi contemplado por meio do Programa Mato Grosso Produtivo. Já com local para instalação, a URT objetiva fortalecer a cadeia produtiva de leite melhorando a produção e atrair mais produtores.

Com acesso a capacitações, palestras e dias de campo, as atividades contarão com suporte da equipe técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e com apoio da Prefeitura do município. O projeto contemplado pela Seaf estima o investimento de R$ 21 mil, destinado a compra de kit de irrigação, botijão de sêmen, sementes, fertilizantes, adubo, aluguel de máquinas entre outros materiais

Segundo o prefeito Gustavo Melo, além de valorizar os pequenos produtores, as ações visam aumentar a produção. “É uma das principais fontes de renda em nosso município e carece de assistência técnica, mão de obra e investimentos. Estamos atuando para oferecer qualificação e consequentemente qualidade aos produtos e melhora na renda de agricultores familiares”, pontua.

De acordo com a Secretaria Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Pecuária (Semapa), a produção de leite já foi uma das principais fontes de renda da agricultura familiar. Atualmente a média de produção são de 64,3 litros por dia.

Com adesão ao projeto e cedência de propriedade para instalar a Unidade de Referência Tecnológica de leite concluída, a próxima etapa é a compra dos materiais. Segundo a Semapa, a URT deve ser implantada em até dois meses.

Para integrar o programa, uma equipe fará o levantamento das propriedades promissoras onde serão levadas em consideração produtores que moram na propriedade e esteja a pelo menos três anos na atividade leiteira. Ter disponibilidade em abrir a propriedade para visitas e possíveis eventos na área, aptidão para inovar e dedicação a implantar são outros requisitos.