Sinfra e prefeitura de Alto Araguaia assinam programa para recuperação de estradas

Trabalho de fiscalização aos locais que comercializam carne de origem animal começa já no início de março Alto Araguaia, MT – Terá início a partir de março um trabalho rotineiro de fiscalização no município de Alto Araguaia (415 km de Cuiabá) para coibir a venda de produtos de origem animal proveniente do abate em locais clandestinos. O trabalho será feito visando garantir a qualidade dos produtos afim de se evitar riscos de contaminação durante o processo de abate, de transporte e armazenamento. A ação envolve o Poder Judiciário, o Ministério Público Estadual (MPE), a prefeitura local, a Vigilância Sanitária (VISA) e Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). O secretário de Administração de Alto Araguaia, Romildo José de Oliveira, participou no último dia 09 de fevereiro de uma Audiência de Conciliação e assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), representando o Executivo, para que as ações sejam deflagradas no município. O titular da pasta também chamou a atenção para o consumidor comprar produto de procedência, ou seja, com selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura, que atesta a qualidade, bem como do Organismo Estadual (SIE). [caption id="attachment_30514" align="alignright" width="220"] Comercialização só poderá ser feita mediante selo federal ou estadual[/caption] Caso o consumidor identifique um produto no comércio sem o selo de inspeção a denúncia deve ser feita na Vigilância Sanitária do município. “Fica proibida a comercialização de produtos de origem animal sem o Serviço de Inspeção Federal ou do Estado em Alto Araguaia. A partir do dia primeiro de março a VISA irá a campo fazer as fiscalizações. Quem não obedecer está sujeito às sanções previstas de acordo com o que determina a Lei”, disse o secretário. As vistorias nos estabelecimentos comerciais que atuam com a venda de produtos de origem animal em Alto Araguaia serão rotineiras. De acordo com o que foi acordado na audiência, o município será o responsável pelas fiscalizações e vedará a comercialização de carne de abatedouros clandestinos. A vigilância sanitária local ainda terá como missão notificar e acompanhar o INDEA na fiscalização de abatedouros que por ventura estejam em operação no município. Caso a fiscalização feita pela VISA junto ao comércio constate carne sendo comercializada de maneira irregular, o produto será apreendido e bem como será emitido um auto de infração. A mercadoria, por sua vez, será inutilizada. Caso o comércio cometa reincidência, o alvará de funcionamento será cassado. RISCOS DA CARNE CLANDESTINA Os produtos provenientes de abate clandestino sem a devida inspeção veterinária oficial, podem ser vetores de doenças e infecções alimentares que podem provocar uma série de prejuízos à saúde dos consumidores, entre estes estão: tuberculose, brucelose e cisticercose, além das infecções e intoxicações alimentares, causadas por microrganismos que contaminam os produtos, cujos sinais variam de diarreias, dores abdominais, febre, abortos e até mesmo demência, confusão mental e óbito. FEIRA LIVRE A ação de fiscalização não abarcará os produtos de origem animal comercializados na Feria Municipal Benno Ubaldo Presser, justamente porque já foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta que traça parâmetros para comercialização dos produtos neste espaço. Informações à imprensa: Marcos Cardial – Assessoria de Imprensa Contato: cardialsouza@gmail.com (66) 9951-3010/9207-7767 www.altoaraguaia.mt.gov.br Fanpag: Prefeitura da Cidade de Alto Araguaia Twitter: @prefaia Foto Ilustrativa: DUDAFSema-MT