Saúde leva oficina para familiares de crianças atendidas pelo Centro de Reabilitação

Famílias de crianças atendidas pelo Centro de Reabilitação Caio Hugueney, localizado na Avenida Jerônimo Samita Maia, centro do município de Alto Araguaia (415 km de Cuiabá), participaram nesta sexta-feira (27) da segunda oficina ministrada pelo Grupo de Apoio e Oficina da Família (GAOF). O tema da palestra foi noções de como inserir limites dentro do espaço familiar para crianças e adolescentes com patologia clínica.

A palestra foi ministrada pela psicóloga do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), Suzana Souza Glerian Cavalcante. Ela acredita ser fundamental tocar no assunto visto quando se trata de limites, as crianças precisam saber o que podem ou não fazer e essa tarefa cabe aos pais, visando a melhora no convívio com os filhos. “A participação ativa das famílias nas oficinas é essencial até pela troca de experiências e para tiraram dúvidas. Foi muito válido”, classificou ela.

Durante a palestra os pais confeccionaram um relógio em cartaz que será inserido no quarto dos filhos para ensinar-lhes que existe hora para dormir, para acordar, comer, de ir à escola e de fazer outras atividades.

Mãe de uma criança com Síndrome de Down atendida pelo Centro de Reabilitação Caio Hugueney, Patrícia Barcelos frequenta o órgão há quatros anos. Ela explicou que o filho começou com atendimento de fisioterapia para aprender a andar e ter equilíbrio e com fonoaudióloga para desenvolver a fala. “Ele vem evoluindo bastante durante esse tempo. Na escola a concentração dele melhorou muito. Está falando bem melhor, inclusive faz frases completas. Está bem comunicativo”, comemora a mãe entusiasmada.

O primeiro tema trabalhado pelo Centro de Reabilitação em 2018 discutiu o valor da família. Para a fonoaudióloga e criadora do GOF, Shirley Luz Gomes Lopes, a participação dos pais nas oficinas são fundamentais para o desenvolvimento das crianças atendidas pelo Centro de Reabilitação. “O nosso objetivo é tornar as crianças mais independentes possível. Torná-las cidadãos com direitos e deveres”, finalizou a fonoaudióloga e criadora do GAOF, Shirley Luz Gomes Lopes.