Por Ana Clara de Souza (Estagiária) | Asseco
1235 Acessos
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) do município de Alto Araguaia (415 km de Cuiabá), por meio do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), desenvolveu o Projeto Patrulha Contra o Aedes. A primeira unidade de ensino atendida com a iniciativa foi a Escola José Inácio Fraga, no Bairro Boiadeiro. O objetivo foi envolver os alunos e intensificar as ações de combate à dengue e outras doenças. Na manhã desta sexta-feira (26) foram conhecidos os primeiros ganhadores após julgamento de paródias e análises de cartazes educativos produzidos pelos discentes.
Os alunos foram divididos em três grupos com faixas etárias diferentes. A proposta é incentivar a escrever, produzir paródias e criar cartazes envolvendo o tema dengue, como combater, como evitar, se cuidar e tratar.
Para a coordenadora do NASF, Neusa Maria de Oliveira, é bom sempre inovar para informar, ainda mais quando se trata de uma temática que engloba saúde pública e toda a comunidade. Ela reforça que além das palestras e panfletagens que são realizadas, o projeto vem somar com mais informações adotando uma forma de mais fácil compreensão ao unir pais, filhos, professores e agentes de saúde.
“Neste ano resolvemos inovar com esse projeto. A Escola José Inácio Fraga foi a primeira unidade escolhida para pontapé do projeto, mas queremos levar a todas as unidades no município. Os alunos tiveram que produzir paródias e cartazes. As paródias serão utilizadas em ações de saúde. Os cartazes serão colados em pontos estratégicos na cidade. Isso incentiva não só os alunos, mas também a família a participar”, informa a coordenadora.
O jovem Diogo Ramos da Silva, do 9° ano tem 14 anos e foi premiado com o segundo lugar na categoria paródia com a música Ciumeira, da cantora Marília Mendonça, com a paródia “Mosquiteira”. Como premiação recebeu uma caixinha de som portátil. “Na letra tive ajuda da minha prima, mãe e minha irmã. Eu gravei a paródia. Em casa a gente sempre fica de olho no quintal, fazendo tudo certinho para não ter nenhum mosquito da dengue. Cada um tem que fazer sua parte”, pontua o garoto.
A professora de língua portuguesa, Luciana Garcia da Silva, ressalta a relevância do projeto, principalmente por envolver os alunos na campanha contra o Aedes. “Nosso trabalho fundamental foi motivá-los, ensinando o jeito de produzir a paródia e claro, lembrando-os da importância da limpeza dos quintais, da necessidade de eliminar os focos de água parada com o intuito de eliminar o mosquito”, explica a professora.
