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Poder Judiciário, Assistência Social e instituições, discutem o fortalecimento da rede de apoio à mulher


Por Réulliner Rodrigues | Assecom AIA

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Poder Judiciário, Assistência Social e instituições, discutem o fortalecimento da rede de apoio à mulher

Com objetivo de ampliar a rede de proteção às vítimas de violência doméstica e promover maior fluxo de ações, o Poder Judiciário do Estado, através da Comarca de Alto Araguaia (MT), realizou um encontro para apresentação da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEMULHER/TJMT). A iniciativa realizada nesta quarta-feira (16) na Câmara Municipal, busca chamar a atenção para o enfrentamento da violência.

A primeira dama do município, Priscila Dourado, destacou que o diálogo é essencial para fortalecer a rede. “É um assunto que deve ser discutido para que possamos promover mais políticas públicas durante todo o ano e não apenas no mês dedicado à campanha. A nossa missão enquanto Assistência Social é atuar em conjunto na busca pela diminuição dos casos e promover maior conscientização quanto aos tipos de violência, punições e canais de denúncia”, cita.

O encontro intermediado Juíza de Direito da 1ª Vara, Drª Marina Dantas Pereira, reuniu representantes de diversos órgãos e instituições. Ainda com uma palestra com o tema “viver sem violência, um direito de toda mulher”, o encontro o Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Defensoria Pública, Polícia Civil, Polícia Militar, Cadeia Pública, Poder Legislativo, Conselho Municipal da Mulher, Secretaria Municipal de Saúde e Educação, e Secretaria Municipal de Assistência Social, junto do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS).

“Importante que temos esse diálogo com a sociedade civil, organizações governamentais e outras instituições para esforços em conjunto. Nenhuma política pública é construída tão somente a partir de um órgão. Ela tem que ser feita com harmonia e diálogo, proporcionando que as pessoas tenham voz e tirem dúvidas. A violência é estrutural, institucional e cultural. Precisamos romper este ciclo”, pontua a juíza.

Ainda, de acordo com a magistrada, em todo o país, os tribunais de Justiça realizam desde segunda-feira (14), a XXIV Semana da Justiça pela Paz em Casa. Durante o período, são realizadas diversas atividades, como capacitação, palestras, além de esforço concentrado para o julgamento de processos relacionados à violência doméstica.