Por Réulliner Rodrigues | Assecom AIA
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Discutir a inclusão da criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ensino regular é o principal objetivo de um encontro promovido pela Secretaria Municipal de Educação (SEMED) de Alto Araguaia (MT) nesta segunda-feira (14), na Câmara Municipal. O evento que reúne educadores, gestores, técnicos e profissionais de outros setores de formação, visa capacitar e apresentar estratégias e práticas que favoreçam a inclusão de crianças portadoras do TEA nas escolas.
Caracterizado por alterações no desenvolvimento atípico nas condições motoras, da linguagem e comportamental, o assunto é mediado pela doutoranda da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, Mara Aguila, que também possui experiência em educação, psicologia clínica e transtornos em geral. A iniciativa da Secretaria de Educação é ofertada através do Sistema de Ensino Família e Escola (SEFE).
“O nosso objetivo com esta formação é refletir a parceria entre família e escola buscando promover um ensino adequado às nossas crianças. Sabemos que o número de pessoas com TEA é crescente e temos que nos capacitar para trabalhar, incluir e promover uma educação com qualidade e significativa”, afirma o prefeito Gustavo Melo.
Para a secretária da pasta, Eva Carmem, promover a reciclagem profissional frente aos novos desafios que surgem na educação é essencial para acolher e incluir. “Atualizar a nossa rede é importante para que possamos melhorar o atendimento à nossa comunidade. A escola é a extensão da casa dos nossos alunos. A construção do saber deve ser conjunta com pais e professores para o desenvolvimento físico, afetivo, social e cognitivo”, complementa.
Assistência Social também participa do encontro
Atenta à demanda e a necessidade de assistir famílias que possuem casos com portadores de TEA, profissionais da Secretaria Municipal de Assistência Social (SEADS) também participaram da formação.
Conforme a primeira dama Priscila Dourado, a pasta atende crianças e adolescentes através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e o espaço educacional e formativo deve ser continuo. “Para atender o público e fortalecer as políticas públicas de inclusão, a educação, social e saúde precisam dessa união para trabalhar em rede. A preparação dos profissionais é o primeiro passo”, destaca.