logo

Estrela da música gospel, Irmão Lázaro emociona público durante ERAG em Alto Araguaia


444 Acessos

Estrela da música gospel, Irmão Lázaro emociona público durante ERAG em Alto Araguaia
O trabalho faz parte das ações da Prefeitura de Alto Araguaia, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social Da assessoria de imprensa Acessuas Trabalho Garantir que as pessoas deficientes e idosos também tenham condições de fazer um curso de qualificação profissional. Este é o objetivo da prefeitura de Alto Araguaia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, via Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho). Para isto, o projeto iniciou nesta segunda-feira (1) uma atividade especial que consiste na visita domiciliar à população da terceira idade e indivíduos que apresentam alguma deficiência. A meta é visitar 80 famílias do município até o final do ano. [caption id="attachment_28324" align="alignright" width="220"]20140901_110938[1] O atendimento domiciliar é mais uma das ações do Acessuas[/caption]O intuito é se aproximar dessas pessoas, criando uma relação de confiança e conhecendo as limitações de cada uma. Com isso, o programa espera facilitar o acesso delas aos cursos profissionalizantes disponíveis no município, sobretudo do Pronatec (Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho). Serão visitados os cidadãos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O programa assistencial é destinado aos indivíduos deficientes e aos idosos de mais de 65 anos que tem renda mensal familiar de no máximo ¼ do salário mínimo (valor que corresponde hoje a R$ 181). Para descobrir o valor da renda por pessoa de um grupo familiar basta dividir a renda total da família pelo número de pessoas que moram na mesma casa. Indo para mais perto de quem necessita de proximidade De acordo com a coordenação do Acessuas, o trabalho com os beneficiários do BPC é diferenciado por conta de algumas particularidades. “Muitas vezes, o idoso ou a pessoa deficiente tem problemas para fazer um curso por vários motivos: dificuldade de locomoção, falta de esclarecimento e até mesmo medo do preconceito ou discriminação que poderá sofrer. O nosso trabalho é visitar o lar das famílias para entender as dificuldades enfrentadas, propor soluções e prestar informações”, explicou a funcionária técnica do programa, Kátia Nabiane Menzotti da Silva. Ela ressaltou que a melhor forma de chegar até esse público é por meio das visitas domiciliares. Isso acontece porque uma das ações do programa consiste na mobilização das famílias de baixa renda sobre a importância e a necessidade da qualificação profissional. Para cumprir esse objetivo de orientação, o projeto realiza palestras de motivação e esclarecimento. Porém, são poucos os beneficiários do BPC que tem condições de participar dessas palestras, conforme disse Kátia. “As palestras funcionam bem para os beneficiários do Bolsa Família e para os jovens em situação de risco social. No entanto, não é a melhor alternativa no caso do BPC. A gente precisa ir na casa, conversar, fazer uma amizade com os atendidos e entender as particularidades de cada um deles”, contou a funcionária. Uma visita, muitos frutos Quem recebeu a visita do Acessuas nesta segunda-feira (1) foi a moradora do Bairro Gabiroba, Rita Flederico Nogueira, de 62 anos. Ela recebe o BPC desde 2009, por conta de um problema na coluna vertebral que a impede de trabalhar normalmente. Durante a visita, Rita dialogou por mais de duas horas com a equipe do programa. Rita parou de estudar na antiga terceira série do ensino fundamental. Contudo, em 2009 voltou para a sala de aula no Ensino de Jovens e Adultos (EJA) da Escola Municipal Adalcy da Conceição Rodrigues. Mesmo assim, acabou desistindo antes de terminar o ano. Ela argumentou que já não teria mais idade para estudar. Porém, começou a pensar diferente quando a equipe do Acessuas explicou que não há idade para continuar aprendendo e que muitos idosos concluíram uma faculdade com mais de 80 anos. Rita, inclusive, ficou bem empolgada quando ouviu a informação, para ela, bem inusitada. Além disso, a mulher também foi orientada a respeito dos cursos de capacitação profissional do Pronatec. Para ela, uma grande realização pessoal seria aprender o preparo de salgados. “É o meu sonho. Quero aprender a fazer os meus salgados para me sentir melhor e montar alguma coisa para aumentar a renda”, pontuou. Segundo Kátia, assim que forem abertas as vagas para o curso de salgadeiro, Rita será imediatamente comunicada. “Essa é a importância da visita. Agora que a gente sabe do interesse dela, assim que abrirem vagas em Alto Araguaia já faremos a inscrição dela”, falou.