Por Réulliner Rodrigues | Assecom AIA
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Mais de 200 pessoas participaram do encontro “Mulheres que transformam”, que busca discutir e conscientizar a sociedade pelo fim da violência contra a mulher. A iniciativa da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADS) de Alto Araguaia (MT), através do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), faz parte da campanha “agosto lilás”.
Realizado na noite desta quarta-feira (09), na Câmara Municipal, o evento trouxe orientações sobre os diversos tipos de violência e abordou os mecanismos de denúncias pela Patrulha Maria da Penha, através da Polícia Militar. Em parceria com a Assembleia Legislativa de Mato Grosso, por meio do deputado estadual Max Russi, duas palestras sobre empreendedorismo e história de superação depois da violência também marcaram o encontro.
“A violência doméstica infelizmente é presente em nossa sociedade. Este é um assunto que necessita ser enfatizado todos os dias. Ficamos felizes em ver a adesão das pessoas que marcaram presença e estão engajadas nesta luta. Não podemos desistir e sim denunciar e buscarmos os nossos direitos e proteção”, destaca a primeira dama e secretária de Assistência Social, Priscila Dourado.
O prefeito Gustavo Melo destacou o trabalho desenvolvido pelo CREAS do município. Segundo o chefe do executivo, o órgão que auxilia no apoio às vitimas de violência tem ampliado a rede e levando amparo. “Desde quando inauguramos o CREAS, o trabalho em conjunto com os demais órgãos tem fortalecido os serviços socioassistenciais e garantindo a proteção e defesa dos direitos das pessoas que se encontram em situações de violação de risco ou de direitos. Destaco também as ações da Assistência Social que são verdadeiras políticas públicas para quem mais precisa”, finaliza.
A palestrante sobre o empoderamento feminino fala que é preciso despertar o potencial das mulheres. “Assim como eu, muitas têm seus problemas ou vieram de relacionamento abusivos, mas não podemos desistir. Buscamos mostrar os caminhos para que que elas possam mudar de vida e serem protagonistas”, explica.