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Criação de uma cooperativa de reciclagem é discutido entre prefeito, secretários e juíza do Trabalho de Alto Araguaia


Por Réulliner Rodrigues | Assecom AIA

Criação de uma cooperativa de reciclagem é discutido entre prefeito, secretários e juíza do Trabalho de Alto Araguaia

Planejar a criação de uma cooperativa de reciclagem em Alto Araguaia (MT), foi tema de reunião entre o prefeito Gustavo Melo (PSB), secretários municipais e a juíza da comarca da Justiça do Trabalho, Karina Rigatto, nesta segunda-feira (07). Em fase inicial, foram discutidos o planejamento que envolve a destinação correta do lixo, promoção de coleta seletiva, campanhas orientativas e educativas com a população entre outras ações.  Além da prefeitura, o projeto também tem parceria com Ministério Público, Poder Judiciário e Rotary Clube.

“Um projeto desafiador, mas com parcerias podemos fazer nosso município avançar. A proposta é promover educação ambiental, dar mais qualidade e dignidade no trabalho de quem faz reciclagem, gerar emprego e renda e contribuir para o meio ambiente com a redução de resíduos sólidos”, disse o prefeito Gustavo Melo.

Conforme explica a juíza do Trabalho, os catadores já se organizam para criar uma associação. “Tivemos uma reunião com eles para apresentar a proposta enquanto o município trabalha para viabilizar um local apropriado para instalação da cooperativa. O trabalho dessas pessoas é digno, mas precisa de mais atenção”, pontua Karina Rigatto.

Quem ficou feliz com a notícia foi a pedagoga Francisca Karla, que não atua na área de formação por falta de oportunidade e há dois anos e meio, ela e o marido trabalham como recicladores no município. “Coletamos pet, plásticos, papelões, alumínio. Às vezes fica muito lixo para trás pois não temos quem compra. Então vejo uma ideia importante pois precisamos de um espaço fixo para trabalhar. Vai ajudar muitas famílias, além de educar, mudar hábitos e conscientizar a população ”, comemora.

A área destinada ao descarte do lixo na cidade conta com 21 pessoas na separação e reciclagem, destas, apenas oito trabalham diariamente. “Tenho que trabalhar e aqui é um serviço digno, apesar das dificuldades serem grande. Não temos renda suficiente para manter a família. Quando um adoece é difícil, pois quanto mais trabalhamos é aquilo que a gente tira, é aquela a nossa produção”, complementa Francisca.

Através da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seads), por meio do Acessuas Trabalho, os parceiros do projeto também reuniram com os recicladores. Na ocasião, foram apresentados modelo de cooperativa instituído no município de Várzea Grande e em Alta Floreta (MT). O projeto em Alto Araguaia contará com apoio da Associação Nacional dos Carroceiros e Catadores de Materiais Recicláveis (ANCAT).

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