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Campanha contra o abuso e exploração infantil encerra com caminhada em Alto Araguaia


Por Thay Aguiar (Estagiária) | Assecom/AIA

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Campanha contra o abuso e exploração infantil encerra com caminhada em Alto Araguaia

Atenta as campanhas nacionais, a Prefeitura de Alto Araguaia (415 km Cuiabá) por meio Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SEADS), organizou uma caminhada em alusão à campanha” Faça Bonito”, de Combate ao Abuso e Exploração sexual contra Crianças e Adolescentes. A programação envolveu alunos da rede base, crianças e adolescentes atendidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) e comunidade. Além da caminhada na última sexta-feira (18), o evento foi marcado por palestras, apresentações musicais e teatrais. 

“A caminhada é uma forma de divulgação para viabilizar e encorajar as crianças, adolescentes e a população do município fazerem a denúncia, através do Disque 100, Conselho Tutelar ou no Centro de Referência e Assistência Social (Cras)”, explica a coordenadora do Cras, Raquel Pozzebom.

A secretária municipal de Assistência Social, Priscila Dourado Martins, pontua que a campanha teve início no dia doze, onde envolveu as escolas do município por meio de palestras. “O objetivo é conscientizar os alunos sobre a necessidade de prevenir e denunciar possíveis violações dos direitos delas. Essa realidade não pode ser ignorada”, frisa.

De forma lúdica, a organização da campanha trouxe apresentações culturais e teatrais. “Me diverti e aprendi brincando”, conta a estudante Emanuele Rodrigues da Silva, de 11 anos, que participou de uma das peças apresentadas.

A Campanha - Dia 18 de maio é considerado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A proposta da semana de ações é destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da luta em defesa dos direitos sexuais de crianças e adolescentes.

O dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro que chocou o país ficou conhecido como o "Caso Araceli", nome de uma menina de apenas oito anos, raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade.

 

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