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Alto Araguaia sedia encontro de Identificação Geográfica do Queijo Cabacinha


Evento reuniu 150 pessoas, entre autoridades, produtores, representantes de sindicatos, cooperativas e órgãos públicos.

Por Assecom/AIA

Alto Araguaia sedia encontro de Identificação Geográfica do Queijo Cabacinha

Ana Clara de Souza (estagiária) / Assecom/AIA

O município de Alto Araguaia (415km de Cuiabá), sediou nesta terça-feira (10), o terceiro encontro de Identificação Geográfica (IG) do Queijo Cabacinha.  O IG confere qualidade, credibilidade e autenticidade ao produto da região que, se registrado, passa a ser reconhecido nacionalmente e assegura proteção jurídica em relação ao nome geográfico.

Aproximadamente 150 pessoas dos municípios de Portelândia, Mineiros, Perolândia, Santa Rita do Araguaia (GO), Alto Garças, Alto Taquari, Alto Araguaia, Ponte Branca, Araguainha e Ribeirãozinho (MT) participaram do evento. Entre eles, representantes do MAPA, EMATER, SEBRAE (MT/GO), INDEA, UFG, vereadores, prefeitos, produtores de queijo, assentamentos, sindicatos e cooperativas.

Para o prefeito municipal, Gustavo Melo (PSB), a indicação irá agregar mais valor ao produto e contribuirá na renda do pequeno produtor. “É importante não só para o município de Alto Araguaia, como também para toda a região, tanto do Estado de Mato Grosso quanto de Goiás. O Queijo Cabacinha faz parte da nossa cultura há muitos anos. Com a indicação, a nossa região será mais desenvolvida”, afirma.

De acordo com o auditor fiscal do Ministério da Agricultura de Goiás, Rodrigo Batista, a principal razão da reunião é dar prosseguimento ao diagnóstico que começou em Mineiros e Santa Rita a respeito da identificação geográfica do queijo cabacinha da região do Alto Araguaia. “O principal objetivo da IG é resguardar juridicamente os produtores do queijo, já que através do registro os produtores tem o amparo legal contra produção clandestina”, comenta. Rodrigo diz ainda que os benefícios variam desde o desenvolvimento turístico da região, aumento do comércio local, segurança alimentar para o consumidor final e reconhecimento nacional do produto local.

A produtora rural Leila Batista, 53 anos, produz queijo desde os 15 anos. Ela conta que iniciou as atividade quando começou a morar numa fazenda na região de Santa Rita do Araguaia (GO). Leila acredita que a IG vai agregar maior valor ao produto, além de garantir melhor qualidade aos seus consumidores.

Segundo a representante do Emater, Marcia Maria de Paula, o IG do queijo cabacinha é discutido deste 2010. Para ela, o produto é de alta qualidade e deve ser reconhecido. “O queijo cabacinha é um produto diferenciado dessa região. A participação dos poderes municipais (prefeituras) é fundamental para articulação do desenvolvimento da IG”, pontua.

Durante o encontro, os participantes traçaram metas e se dividiram em grupos para apresentar um plano de trabalho que inclui o histórico do queijo e saber qual município vai aderir ao IG. O nome da região será definido após a participação e indicação dos municípios. Uma nova reunião será realizada no dia 10 de novembro em Santa Rita do Araguaia (GO).

 

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