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Alto Araguaia mantém mutirão de limpeza e combate à dengue em meio à pandemia


Por Réulliner Rodrigues | Assecom AIA

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Alto Araguaia mantém mutirão de limpeza e combate à dengue em meio à pandemia

Réulliner Rodrigues

Em meio à pandemia e prevenção contra o coronavírus, Alto Araguaia (MT) segue com a campanha de limpeza e combate à dengue. Nos últimos dias, as atividades consistiram na coleta de entulho depositados pelos moradores após panfletagem e orientações. Depois do Bairro Aeroporto, as equipes atuam nesta quinta-feira (02) com a limpeza em parte da região central além do bloqueio com fumacê.

De acordo com a Vigilância em Saúde do município, a definição de bloqueio químico na região, leva em conta o critério de registro dos altos índices de casos notificados suspeitos de dengue. De janeiro até o final de março, Alto Araguaia registrou 107 notificações e 32 casos confirmados de dengue. Os registros são em maior parte no Bairro Nossa Senhora Aparecida, onde há houve o mutirão de limpeza, e no Centro.

“O bloqueio elimina o Aedes Aegpthy na fase adulta, como mosquito, mas é necessário que a população nos ajude a combater o foco ainda na fase de larva”, explica Débora Vilhena, coordenadora da Vigilância em Saúde. “Por isso seguimos alertando para cuidar dos quintais, principalmente neste período de quarentena”, reforça.

PRÓXIMA ETAPA - A etapa da limpeza e combate à dengue será reforçada no Centro. A partir da próxima semana (06), os agentes de saúde e endemias retomam a panfletagem, assim como a equipe de Obras e Posturas seguem com as fiscalizações de terrenos sujos. Devido à pandemia de Covid-19, os agentes não poderão entrar nas residenciais para promover a eliminação de focos. A orientação é que os moradores promovam a limpeza e depositem em frente a residência para que possa ser recolhido pela prefeitura. O mutirão seguirá por duas semanas no Bairro.

ALERTA NACIOANAL - Em discurso em rede nacional, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, pontua que haverá três epidemias próximas e simultâneas no Brasil. “Teremos o coronavírus, que é novidade, a influenza que todo ano acontece, e também epidemia de dengue. O número de casos vai aumentar significativamente”, declara.